PRENÚNCIO DE OUTONO
Assoma um leve prenúncio de outono
Nesses lapsos de quietude e abandono.
Quer estranha voz tão grave murmureja
Entre as folhas dos plátanos da rua…
Nesses lapsos de quietude e abandono.
Quer estranha voz tão grave murmureja
Entre as folhas dos plátanos da rua…
E as folhas se aconchegam temerosas
Porque a voz insidiosa lhes sussurra:
“O nosso tempo chegou
Mas o céu é tão belo
E é tão sereno o dia!
O ar é tão leve
E o ar é tão fino.”
Porque a voz insidiosa lhes sussurra:
“O nosso tempo chegou
Mas o céu é tão belo
E é tão sereno o dia!
O ar é tão leve
E o ar é tão fino.”
As cigarras desatam nos pomares
A ruidosa alegria do seu canto.
Paira um prenuncio de outono
Nesses lapsos de quietude e de abandono.
A ruidosa alegria do seu canto.
Paira um prenuncio de outono
Nesses lapsos de quietude e de abandono.
Reflexão:Esse poema mostra que outono para Helena era a estação mais bonita do ano.
Janaina Fernandes 1ºF
Janaina Fernandes 1ºF
eu gostei desse poema muito otimo
ResponderExcluir