terça-feira, 10 de abril de 2012

SAUDADE
Há vinte anos não ponho nos teus olhos,
numa carícia azul, o meu olhar.
Nunca mais tuas mãos fortes e esguias,
aquecerão as minhas.
A saudade, esta aranha tecedeira,
arma, de novo, o nhanduti do sonho
com o mesmo fio de outrora.
E a alma se enreda na trama sutil,
como se fosse agora.
 
Reflexão:Quando se ama verdadeiramente,o tempo não passa e as lembranças nos transportam no sonho de um tempo não vivido como se estivéssemos vivendo esse amor agora.
 
Wanderley       1°B

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